Há tantos momentos
Costumo amar a madrugada
Mas ontem, acordei as cinco da manhã
Leve, solto, disperso do peso da minha cama
Caminho para ver o sol nascer
Medito para enaltecer
Mas não paro de me perguntar
Querer entender
Tentar achar a razão
Para que essa manhã esteja tão agradável
Todo erro agora é perdoável
É visível
É palpável
Essa quintessência
Preenchendo espaços
Todos os vãos que antes permaneciam
Desocupados
Enquanto todos os meus pensamentos estão
Ocupados
Tentando entender
Isso que veio tão claro
Todo bem vem caro
E eu não sei se
Terei o suficiente em mim
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