domingo, 14 de maio de 2017

Neblina, álcool e tempo perdido



Isso e um pouco demais pra não ser apreciado
A neblina some com o que tem se afastado
E a luz ilumina aonde precisa estar

Talvez agora não esteja do meu lado
Mas posso aguardar
Posso sentir e unir
Isso a tudo que já tem de luminoso
O desejo febril e a inocência
Fazem de mim, um sujeito curioso
Pedindo respostas que já sei
Só pra ouvir em voz alta
Pedir o que eu não dei
Escrever em caixa alta
Tudo que não falei antes
E delirei
Desiste da neblina
Do frio
Das manhãs de sol
Colocando a vida em um tom bemol
Subi de novo, vendo a neblina levar o que se afastava
E fazia tanto tempo que eu não lembrava
Que ainda há um sol pra surgir

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