segunda-feira, 31 de julho de 2017

brisa que afaga



Se for pra vir, venha
O vento não grita
Ele sussurra
Pelo medo que tenha
É toda sua
Minha essência
Minha carência
Meus trunfos e descobertas
Mas deixa as portas abertas
Que é pro vento entrar
Devagar, te tocar
E o sol da manhã
Te iluminar, te esquentar

Que seja sucinto
Assim entre leves olhares
Nas palavras distantes
Eu não minto
Já nem sei
Deixa-se ser dissonante
Ao seu ego
Ao agora
Eu me entrego

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