Sorriso do sujeito pacato
Nato ao que devia ser
Mato o que pede pra ver
E me descascou no ócio
De um vento vespertino
Tocando o meu rosto e me lembrando
Folhas caindo, folhas dançando
E o pássaro deslizando
no ar
Parece que não sai do lugar
E eu me coloco parado ao seu lado
Acima do que tem se importando
Um outro ponto de vista
E essa sensação mista
De medo e plenitude
Como se eu estivesse
Em lugar ao qual não pertenço
Eu paro e desço
Onde morar
O lar que eu resido não é esse findavel
Não é esse corpo palpável
É aonde eu sinto o coração bater
E vibrar
Em cada momento
É só no agora
Só agora
E nada mais
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